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Autoridades sanitárias do Amazonas e de Santa Catarina investigam casos prováveis de mucormicose, infecção causada por um fungo conhecido como “fungo negro” que teve uma disparada recente relacionada a casos de covid-19 na Índia. De acordo com a Secretaria de Saúde de Santa Catarina, a suspeita de infecção por “fungo negro” no estado está relacionada a um homem de 52 anos, morador de Joinville, que teve diagnóstico confirmado de covid-19 em fevereiro.

“Assim que tomamos conhecimento do caso, seguimos o protocolo e informamos imediatamente ao Ministério da Saúde, que emitiu um alerta nacional por meio da rede Cievs dos estados”, disse o Superintendente de Vigilância em Saúde do estado, Eduardo Macário, em nota, no domingo, referindo-se ao Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde (Cievs).

Procurado, o Ministério da Saúde não respondeu de imediato a um pedido de informações sobre o alerta nacional citado pelo governo catarinense. Segundo as autoridades do Amazonas, ele tinha recebido apenas uma das duas doses da vacina contra covid-19 CoronaVac quando apresentou os primeiros sintomas gripais.

“O caso está sendo monitorado pelo Cievs Nacional e a investigação será concluída após análise de material coletado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/AM), a ser enviado para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro”, disse a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas em nota. Atual epicentro da pandemia de covid-19 no mundo, a Índia relatou neste mês uma disparada de casos de “fungo negro”, representando um desafio adicional para pacientes de covid-19 com histórico de diabetes ao provocar escurecimento ou descoloração do nariz, visão turva ou dupla, dor no peito, dificuldades respiratórias e tosse com sangue.

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