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Covid-19: confinamento e distanciamento social preocupam psicólogos

Foto: Claudio Macedo

 

A situação inédita de confinamento em casa e distanciamento social entre as pessoas por causa de um vírus em pleno século 21 cabe no enredo de romances distópicos ou de filmes apocalípticos de ficção científica. Na realidade, entretanto, essa trama pode vir recheada de desconfortos, situação de stress, desequilíbrio emocional e até alguma neurose, alertam psicólogos. Em tempo de novo coronavírus é preciso prestar atenção e cuidar da saúde mental no dia a dia. De acordo com Lydiane Streapco, professora de Psicologia do Centro Universitário São Camilo em São Paulo, a situação vivida em todo o planeta era impensável há poucos meses por causa do domínio absoluto da ciência e da disponibilidade de tecnologia para inclusive deter doenças.

“Nossa geração estava muito vaidosa de que não experimentaria riscos de morte em massa, como ocorreu no passado. A natureza, agora, impõe nova realidade.” Para ela, a situação nos desequilibra, “mexe a fundo com o bem-estar e abala as relações entre as pessoas.” “A mudança de hábito teve que ocorrer muito rapidamente e algumas pessoas podem se sentir angustiadas”, disse a acadêmica que, como milhões de brasileiros, mudou sua rotina. Além de trabalhar de casa, ela teve de assumir integralmente os cuidados com os filhos, de 6 e 8 anos.

A psicóloga Célia Fernandes, da Enfoque Clínica de Psicologia em Brasília, também está se adaptando e atendendo seus pacientes de casa por meio do computador e do celular. As tecnologias que viabilizam o teletrabalho, compras e diversão, não contornam, entretanto, os problemas da interação humana. Segundo ela, conflitos podem surgir na família, entre pais e filhos e entre os casais. “O conflito é normal. Precisamos trabalhar a comunicação, compreender que temos personalidades diferentes e interesses diferentes.”

Célia recomenda a organização e o estabelecimento de regras sobre a divisão do tempo e do espaço que permitam o trabalho e a rotina de descanso. Para quem tem filhos, é importante dar atenção às crianças e ao lazer infantil. Já para adultos, é importante incluir na rotina a realização de atividades de interesse pessoal, como estudo, leitura ou diversão – como assistir filmes e até maratonar diversos episódios das séries preferidas. “Como já ocorria em finais de semana. Precisamos adotar medidas comuns, já que vamos passar mais tempo juntos.” Ela alerta, entretanto, que, a despeito de combinados caseiros, o confinamento vai trazer dificuldades adicionais. “O confinamento vai sim agravar o estado emocional daquelas pessoas que já tinham algum transtorno ou distúrbio emocional, como são os casos das ansiedades e vai gerar conflitos entre as pessoas que não tinham o hábito de ficar tanto tempo em família”.

Além do vírus, as pessoas precisam estar atentas a outras adversidades do cotidiano em tempo de pandemia. Célia Fernandes orienta seus pacientes para que “não se afoguem” em informações. Ela alerta que “mudar de um telejornal para outro gera ansiedade, angústia e sofrimento emocional”. A professora Lydiane Streapco se preocupa com o excesso de exposição ao noticiário sobre covid-19., especialmente telejornais que possam ter tom sensacionalista. Ela também alerta para a veiculação de notícias falsas por meio das redes sociais. Apesar das dificuldades impostas pela reclusão, dos riscos de superexposição midiática ao novo coronavírus e das possibilidades reais de contaminação e alastramento da covid-19, a professora acredita que a pandemia não terá o desfecho dos romances distópicos. “É bom as pessoas não terem medo. As distopias acabaram no passado por causa do ímpeto humano de enfrentá-las.”

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Covid19: Idoso de 87 anos é o nono morto por coronavírus na Bahia

* Correio

 Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou, neste domingo (5), o nono óbito pelo novo coronavírus (covid-19) no estado. O paciente era um homem de 87 ano, que morreu na última sexta-feira (3) e cujo resultado laboratorial foi divulgado na manhã deste domingo (5).

De acordo com a Sesab, ele tinha Alzheimer e foi internado em estado grave em um hospital público na capital baiana em 3 de março com quadro de insuficiência respiratória. O paciente era residente de Salvador.

O vice-presidente da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef-BA), Luiz Batista Felipe Filho, morreu, aos 55 anos, neste sábado (4), vítima da covid-19, infecção causada pelo novo coronavírus. O bancário estava internado no Hospital Aeroporto, em Lauro de Freitas, e é o 8º morto pela doença no estado.
De acordo com amigos do bancário que não quiseram se identificar, o filho de Luiz Batista, que tem 34 anos e também é gerente da Caixa, está com covid-19 e está entubado há oito dias e ainda não sabe da morte do pai. Os dois voltaram dos Estados Unidos, onde contraíram a doença, há 15 dias.

Por volta das 18h deste sábado, o hospital comunicou o falecimento de um paciente 55 anos, do sexo masculino, que estava internado na unidade após apresentar febre, tosse, dispneia e dor de garganta. Ele era residente de Salvador. Pouco depois, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou a morte.

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