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:: 24/abr/2020 . 15:15

Rota da Morte: Dois acidentes marca manhã de sexta na BR 116, um deles com vítima fatal

* Blog do Jerfesom Almeida

Um grave acidente envolvendo um carro de passeio e uma carreta foi registrado na manhã desta sexta-feira (24) na BR-116, na altura do km 763, no trecho de Poções, onde vitimou o jovem poçoense, Valter Vinicius Silva Rocha, de apenas 19 anos.  Informações indicaram que o motorista do carro pequeno ficou preso às ferragens, foi socorrido por uma equipe de resgate da ViaBahia e encaminhado em estado grave para um hospital de Vitória da Conquista, na não resistiu e veio a óbito. A identidade das outras vítimas, que segue em estado grave, não foi divulgada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que registrou a ocorrência.

* Penachinho News

Outro acidente foi registrado cerca de três horas após o primeiro, também na BR 116, onde um caminhão carregado de batata doce tombou, próximo o trevo do Entrocamento de Boa Nova, na entrada para o Povoado do Penachinho. O acidente ocorreu por volta das 9:45h. Neste local, foi o segundo acidente no intervalo de nove dias. Não há  informações sobre o estado de saúde dos ocupantes do caminhão.

 

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Fogo no Parquinho: Filho de Bolsonaro é considerado “o rei das fake news” em todo território nacional

Foto / Reprodução

A demissão do diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo, foi impulsionada por uma investigação do órgão sobre suposta rede de fake news disparadas contra o Supremo Tibunal Federal por um dos filhos do presidente, o vereador Carlos. Segundo o colunista Vicente Nunces, do jornal Correio Braziliense, o Gabinete do Ódio da PF recebeu a informação e policiais responsáveis pela investigação garantem que Carlos seria o autor dos ataques, contra o STF e contra o Congresso Nacional. A mesma equipe irá investigar os autores dos protestos pró-ditadura que aconteceram em diversas cidades do país no último domingo (19) e contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro.

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Queda no governo Bolsonaro: Ministro Sergio Moro pede demissão e sai aplaudido por colegas do planalto

The Intercept Brasil

Estrela do ministério, convidado durante a campanha eleitoral quando ainda era juiz, anunciou há pouco sua saída numa entrevista coletiva no Ministério da Justiça. Sua cara era de total abatimento. Moro foi decisivo para a eleição de Jair Bolsonaro: vale lembrar que ele levantou o sigilo da delação podre de Antonio Palocci – levantamento que nem mesmo Deltan Dallagnol conseguiu defender. O ex-juiz sai do governo muito menor do que entrou. Deu a Bolsonaro parcela considerável da sua credibilidade junto à opinião pública, transferiu seu cacife político ao presidente. Em troca, recebeu seguidas humilhações de Bolsonaro e de seu entorno. Tiraram dele o Coaf, vetaram nomeações, interferiram na PF. Durante a coletiva de hoje, Moro disse que teve apoio de Bolsonaro em alguns projetos, “mas em outros não”.
O estopim da queda foi a troca do diretor-geral da Polícia Federal. Ainda Moro, na coletiva: “o problema não é o nome, mas por que trocar?”. Moro não disse, mas o motivo é claro: proteger a família Bolsonaro dos casos de corrupção nos quais estão envolvidos. Sobre esse ponto, Moro elogiou o PT por ter mantido a autonomia da PF durante seus governos.  Moro poderá sempre se dizer surpreendido pelo comportamento do agora ex-chefe. O que não muda é que jamais poderia ter sido ministro. Se tivesse qualquer apreço pela justiça e pela democracia não deveria ter aceitado o cargo, dado o histórico da família Bolsonaro, seu apreço por torturadores e desprezo pelas instituições democráticas.
Além disso, em qualquer país sério, o juiz que tirou da corrida presidencial outro candidato com chances de ser eleito não assumiria um cargo no governo do candidato vencedor. Seria um escândalo, como foi. Mas a sede de poder de Moro ficou escancarada, como demonstramos inúmeras vezes nos arquivos secretos da Lava Jato. Chego então à Vaza Jato. Depois das revelações que fizemos, Sergio Moro não deveria ter permanecido no Ministério. As improbidades cometidas quando ocupava a 13ª Vara Federal de Curitiba são gravíssimas, interferiram na condução dos rumos da República e colocam em xeque todo o desenrolar da operação Lava Jato. Afinal, como aceitar que um juiz que evita investigar políticos para não “melindrar alguém cujo o apoio é importante” ocupe a pasta da Justiça? É isso o que chamam de bandido de estimação?
O ciclo de Sergio Moro no Ministério se encerrou hoje. A vergonha da sua participação no governo Bolsonaro, no entanto, é eterna. E para que não esqueçamos também de que ele sempre teve apreço pelo autoritarismo e pelo desrespeito às instituições, vale a pena ver de novo os melhores momentos do ex-juiz na Vaza Jato:
  1. O agora ex-ministro trabalhou em parceria com a força-tarefa de Curitiba sugerindo troca de fases da operação, interferindo nas investigações e dando pistas sobre elas. “Não é muito tempo sem operação?”, ele questionou a Dallagnol em certa ocasião.
  2. “Moro viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados”. Eu também acho, mas quem disse isso foi a procuradora Monique Cheker em uma conversa onde vários membros da força-tarefa reclamavam das violações do ex-juiz e de sua possível ida para o governo Bolsonaro (sempre bom lembrar que Monique é Monique).
  3. Acostumado a interferir nos rumos da política brasileira, Sergio Moro também sugeriu que os procuradores vazassem trechos de delação para interferir na política da Venezuela. “Talvez seja o caso de tornar pública a delação da Odebrecht sobre propinas na Venezuela”, sugeriu a Dallagnol numa clara demonstração de desrespeito a qualquer princípio democrático e diplomático.
  4. Dallagnol já sabia que Moro estava se metendo numa enrascada ao aceitar o convite de Bolsonaro. Ninguém em sã consciência comprou a ideia de que Bolsonaro é um militante anticorrupção, né? “Seja como for, presidente não vai afastar o filho. E se isso tudo acontecer antes de aparecer vaga no supremo?”, profetizou Deltan.
  5. Acostumado desde os tempos de Curitiba a interferir na PF, Moro certamente não gostou de ver Bolsonaro passando por cima da sua autoridade. O ex-juiz gosta do poder, e durante sua carreira na magistratura não só direcionou ações do MPF como também fazia dobradinha com a PF.
É impossível saber o que a saída do ex-juiz significa para os rumos de um governo que vem desmoronando em praça pública. É certo que se não estivéssemos em meio a uma pandemia, Bolsonaro estaria hoje muito vulnerável a um processo de impeachment. O presidente se protege com o vírus. Chega a ser poético.  Moro está fora, mas não se iludam: a campanha presidencial de 2022 começou, e Moro e Bolsonaro, bem, são uma coisa só. O ex-ministro continua sendo o político mais popular do Brasil, apesar de sair do ministério pela porta dos fundos – ele disse, na coletiva, que soube da exoneração de Valeixo pelo Diário Oficial, e que não assinou o documento, apesar de sua assinatura constar no pé de página. Se Moro diminuiu a ponto de ser chutado por Bolsonaro, certamente foi também pela força do jornalismo independente, que não se deixa seduzir por super-heróis e que não se comporta como porta-voz de autoridade.
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