:: 7/nov/2024 . 17:47

fonte; Blog do Eddy e Valentim Planalto Íris.

Trabalhadores do Consórcio do Médio Sudoeste, que prestam serviços na cidade de Itapetinga, relataram uma série de problemas nas condições de trabalho, questionando a gestão do consórcio, liderada pelo prefeito de Iguaí, Rony Moitinho. Entre as queixas, estão o pagamento de salários abaixo do piso da categoria, falta de benefícios e condições de segurança inadequadas.

Os funcionários relatam que recebem apenas o salário base, inferior ao previsto pela lei e pelo sindicato da categoria. Além disso, há trabalhadores acumulando diversas funções sem receber qualquer adicional. Segundo eles, essas práticas resultam em desvalorização e desgaste, sem compensação justa.

Outro ponto destacado foi a ausência de cesta básica, benefício previsto para a categoria. Com isso, os trabalhadores precisam levar a própria refeição para o almoço, que muitas vezes estraga devido ao calor, o que faz com que alguns passem o expediente sem comer, só conseguindo se alimentar ao final do dia, em casa.

Alguns colaboradores, que trabalham com substâncias como óleo diesel e emulsão, afirmam que não recebem adicional de insalubridade. Essa condição não só impacta financeiramente, mas também não atende às normas de segurança.

O consórcio também enfrenta uma falta de pessoal, pois quatro funcionários foram demitidos e as vagas ainda não foram preenchidas, sobrecarregando a equipe. Além disso, há relatos de motoristas sem habilitação adequada, o que representa um risco nas operações diárias.

A equipe informou que, por falta de pessoal e equipamentos, não consegue garantir uma sinalização adequada durante os trabalhos em vias públicas, situação que expõe os trabalhadores a riscos desnecessários. Além disso, os cones e placas disponíveis não são suficientes.

Outro problema apontado foi o transporte das ferramentas, como pás, picaretas e baldes, que ficam no mesmo veículo dos trabalhadores, sem qualquer separação, elevando o risco de acidentes.

O site deixa o espaço aberto ao gestor para quaisquer esclarecimento sobre o assunto.

Reportagem / Noerivan Nascimento.

No dia 6 de novembro, a Secretaria Municipal de Assistência Social realizou um momento de integração com o grupo da terceira idade do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) de Penachinho, marcando o encerramento de um ciclo de atividades em torno do tema Consciência Negra. A iniciativa foi uma oportunidade para o grupo refletir sobre a importância desse conceito, que ganhou notoriedade no Brasil na década de 1970 graças à atuação de movimentos sociais pela igualdade racial, como o Movimento Negro Unificado.

O termo “Consciência Negra” carrega um profundo simbolismo, sendo, ao mesmo tempo, uma homenagem e uma afirmação da rica cultura ancestral africana que faz parte da formação do Brasil. Esse conceito rememora a história de um povo que, mesmo trazido à força e submetido à escravidão por séculos, mantém viva sua herança, resiliência e contribuição cultural.

Durante o encontro, o grupo da terceira idade compartilhou momentos de aprendizado e reflexão sobre a luta, a resistência e o reconhecimento do valor da negritude na sociedade brasileira. A Consciência Negra é, assim, exaltada como símbolo de igualdade e dignidade, reforçando a ideia de que a história e as conquistas da população negra são essenciais para uma sociedade inclusiva e justa.

Esse encontro é mais uma ação da Secretaria de Assistência Social para fortalecer laços e promover a conscientização sobre o respeito às diversidades culturais e étnicas, estimulando o pertencimento e a valorização da identidade negra em todas as gerações.

Chapada News

Criar ferramentas para evitar perdas no campo, provocadas pelo clima adverso, é um dos focos do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brumado. Uma nova ferramenta esta sendo avaliada no município que é a implementação do “Seguro Paramétrico”. O assunto foi tema de uma reunião realizada, nesta quarta-feira (6/11), no auditório do Salão Paroquial, entre os presidentes das entidades, os agricultores, e uma seguradora. Marcos Andrade, representante da Newe Seguros explicou como funciona o seguro paramêtrico e suas vantagens. “O seguro paramétrico é uma ferramenta, é seguro que trabalha índices climáticos. É um seguro acessível, de baixo custo, uma tecnologia e uma ferramenta nova que já é utilizada no agronegócio e, a partir de 2023, a gente traz para o pequeno agricultor.

O seguro paramétrico, ele trabalha a dor e a necessidade do agricultor, de acordo com a sua cultura, de acordo com aquilo que lhe garante a renda, pensando na sua produtividade, na segurança alimentar e no seu custo de produção. Ele não precisa de documento de terra. A única coisa que o governo pede é a poligonal da área, eu preciso ter o mapeamento ali com o GPS, com o georreferenciamento e as informações sobre o agricultor, o CPF, RG. Hoje, o seguro paramétrico, ele já tem uma subvenção, uma contribuição do governo federal daquilo que o agricultor pagaria, 45% o governo já paga. Ou seja, se o agricultor tem uma cultura que dá uma renda a ele de R$ 10 mil, que seria o teto da indenização, ou seja, pela minha renda, eu preciso de uma indenização de R$ 10 mil, esse agricultor teria que pagar R$ 1 mil. Desses, R$ 450 são pagos pelo governo federal através da subvenção do seguro rural, e R$ 550, quem paga é o agricultor.

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Os trinta e quatro Sindicatos Rurais que fazem parte do Polo Regional dos Agricultores e Agricultoras do Sudoeste da Bahia  realizam até o dia 30 de novembro deste ano, a Previsão Orçamentária de 2025. O presidente do Polo, Valdinei Araújo, detalha como funciona o balancete. “As entidades elas trabalham em cima de um estatuto, e como é estatutário os nossos sindicatos, temos até 30 de novembro deste ano para fazer a previsão orçamentária para os futuros gastos em 2025”, destaca.

O Polo Regional dos Agricultores e Agricultoras do Sudoeste abrange 34 municípios. “Temos que fazer essa orientação nos trinta e quatro sindicatos de nossa responsabilidade porque as coisas não estão fáceis, pois estamos vivendo uma seca extrema em algumas localidades e, em outras, muita chuva”, diz Valdinei. Em 2025, novos gestores vão assumir as prefeituras dessas regiões as quais os sindicatos atuam, e para o presidente do Polo, serão adotadas medidas para aproximar os gestores aos homens e mulheres do campo. “Esperamos desses novos gestores uma visão mais ampla ao agricultores e agricultoras da nossa região. Melhorando as estradas vicinais para escoamento da produção e investir na agricultura familiar que mantem toda uma cadeia econômica de uma cidade e de uma região”, afirma.