Fonte / Prefeitura de Poções / Blog Panorama Geral

O Julho Amarelo marca o mês de combate às hepatites virais no país, tomando como referência o próximo dia 28 de julho, dia instituído pela Organização Mundial de Saúde como o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. Instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019, a campanha tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.

Em Poções, na sexta-feira (23), a Secretaria Municipal de Saúde, realizou a testagem rápida de hepatites em todas as unidades de saúde do município e em um ponto da Av. Juscelino Kubitscheck. Foram realizados 2802 testes rápidos das Hepatites B e C. Além disso, também houve testagem contra o HIV e sífilis.

Do total, segmentando o tipo de testagem, foram feitos 700 testes de Hepatite B, 700 testes de Hepatite C, além de 702 testes de sífilis e 700 testes de HIV. Destes, 09 pessoas testaram positivo para sífilis e 01 para Hepatite B.

Além das testagens, foram realizadas atividades de orientação a prevenção das IST e fornecimento de preservativos para a população que procurava o serviço.

O secretário de saúde, Celso Schettini, destaca que as ações do Julho Amarelo visam prevenir e diagnosticar precocemente a doença como forma de melhor proteger à população. “Preservar a saúde dos poçoenses é nossa prioridade. O diagnóstico precoce é importante para que a pessoa inicie o tratamento o quanto antes”.

As hepatites

As hepatites virais são doenças provocadas por diversos agentes etiológicos conhecidos como vírus: A (HAV), B (HBV), C (HCV), D (HDV) e E (HEV) e são um grande problema de saúde pública, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, destacando os tipos B e C. De acordo com os especialistas, esses dois tipos de vírus são os que mais preocupam as autoridades sanitárias, uma vez que podem evoluir e se tornarem crônicos, causando graves problemas no fígado, como cirrose e câncer. O tipo C, é o maior causador de óbitos por hepatites no país.

A transmissão das hepatites ocorre por via sanguínea, através de relações sexuais desprotegidas ou compartilhamento de seringas e objetos cortantes, e de mãe para filho, durante a gravidez. A transmissão da hepatite A é fecal-oral (contato de fezes com a boca). A doença tem grande relação com alimentos ou água não seguros, baixos níveis de saneamento básico e de higiene pessoal.

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