:: 5/abr/2019 . 19:24

Fonte; Junior Mascote

Em abril de 2018, ouvimos o radialista Ari Moura travar uma verdadeira batalha pela Associação Jequieense de Imprensa, afirmando que o presidente anterior não queria entregar a associação para uma nova diretoria. Após a entrega, prestação de contas e doação de mais de 20 mil reais relativos a despesas pagas, requalificação da sede e mobiliário e outros compromissos saldados com recursos próprios pelo ex-presidente.

Agora, abril de 2019, após 12 meses, simplesmente a Associação Jequieense de Imprensa, sob o comando do radialista Ari Moura, convive no absoluto silêncio ensurdecedor, sem nenhuma ação para eleição da nova diretoria, sendo que a pretensão da blogueira Lú Lélis em assumir a Associação ficou apenas na intenção, tendo sido desmotivada diante das dificuldades enfrentadas pela entidade.

Para quem brigou tanto pela associação, esperava-se a atitude devida do radialista Ari Moura em buscar a restruturação da entidade, já que mencionou em várias das suas participações nos programas “A Semana em Revista”, na 93 Fm, que estaria muito disposto a este propósito.

Acreditamos que a extinção da Associação Jequieense de Imprensa é um destino inevitável, justamente pela falta de entendimento da importância e fundamental papel que a Associação poderia desenvolver no seio da imprensa local.

Esse sentimento é reforçado ainda mais pelo cenário existente na comunicação de Jequié. Jornalistas, radialistas, blogueiros, ativistas de redes sociais e comunicólogos, cada um segue o seu caminho, se alinhando ao feudo político com único objetivo de extrair o máximo de rendimentos e lucros para seus bolsos, independente das demandas do setor, tão pouco da premissa profissional da atuação com ética, pudor, respeito e atendimento dos clamores sociais.

A Associação Jequieense de Imprensa seria uma condutora e mediadora nas incorreções e distorções na direção profissional daqueles que fazem a comunicação de Jequié. Lamentavelmente perde a cidade, a população e acende a luz amarela da necessidade da presença de uma unidade de ensino superior na área de jornalismo e comunicação social, que possibilitaria revelar novos talentos do rádio, jornal, tv, blogs, aposentando, assim, os cansados e de velhos, hábitos da velha política.