Foto: Facebook

Quando alguém que gostamos falece, é como se uma parte de nós também fosse junto. Um vazio instala-se no peito. A dor se mistura com a revolta de já não termos o ente amigo ao nosso lado, de já não podermos nos falarmos.

A morte de um amigo é uma dor inigualável, que fere a alma e deixa sempre uma cicatriz. Mas um dia o sofrimento agudo há de transformar-se aos poucos em uma saudade doída que está quase sempre a latejar, até se tornar saudade e bem querer que já não martela os sentimentos todo o dia.

Com o tempo a dor e a ausência causadas pela morte viram apenas uma forte saudade que aparece por causa de uma antiga fotografia, um velho baú de recordações ou uma história relembrada. A saudade é memória das coisas boas que ficam guardadas no fundo do peito. Às vezes aperta, mas não dói mais, João Maximo foi vítima de infarto fulminante na tarde da última quinta onde veio a abito.

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