Fonte: JH

A Polícia Civil de São Paulo e outros Estados do Brasil cumpre 25 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão contra criminosos especializados em roubos de carga. Segundo a investigação, a quadrilha envolvia até empresários, donos de carretas e distribuidoras que compravam o material roubado usando notas frias.

Oito pessoas firam presas, entre elas o número dois do bando. Outros oito suspeitos que já estavam detidos tiveram mandados de prisão preventiva decretadas  A quadrilha atuava desde do meados 2016. Segundo as investigações, o valor arrecadado variava entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões por mês.

Ela mantinha galpões preparados com empilhadeiras para transferir a carga roubada e bloqueadores para impedir o funcionamento de rastreadores dos caminhões. Câmeras alertavam sobre a chegada da polícia. A operação envolveu cerca de 120 policiais em cidades do ABC, da Baixada Santista e do interior do estado (Sorocaba e Cabreúva). As polícias civis de Minas Gerais,  Rio Grande do Sul e Nordeste auxiliavam buscando os receptadores naqueles estados. Os nomes das cidades mineiras e gaúchas onde a ação ocorre não foram informados.

Nos últimos seis meses, a quadrilha atacou caminhões nas seguintes rodovias paulistas: Castello Branco, que liga a capital ao interior; no Sistema Anchieta-Imigrantes, principal acesso ao Porto de Santos; e no Rodoanel, que interliga nove estradas,  dentre outras rodovias. As cargas roubadas desapareciam rapidamente. Durante a investigação, a polícia chegou a dois galpões em Mauá, no ABC, que os bandidos usavam para esconder as mercadorias.

Anda de acordo informações, os nomes dos envolvidos e dos cúmplices não foram divulgados pela Polícia porque o caso segue sobre investigação.

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